Turma: Administrador de Redes 051/2015
Aluno: Arnaldécio de Souza
Tabela de Roteamento
A
principal função de um roteador é encaminhar um pacote para sua rede de
destino, que é o endereço IP de destino do pacote. Para isso, um roteador
precisa pesquisar as informações de roteamento armazenadas em sua tabela de roteamento.
Uma tabela de roteamento é um arquivo de dados na RAM usada para armazenar informações de rota sobre redes conectadas diretamente e remotas. A tabela de roteamento contém associações de rede/próximo salto. Essas associações informam a um roteador que, em termos ideais, um determinado destino pode ser alcançado enviando-se o pacote para um roteador específico que representa o "próximo salto" a caminho do destino final. A associação de próximo salto também pode ser a interface de saída para o destino final.
A associação rede/interface de saída também pode representar o endereço de rede de destino do pacote IP. Essa associação ocorre nas redes do roteador conectadas diretamente.
Uma rede conectada diretamente é uma rede acoplada diretamente a uma das interfaces do roteador. Quando a interface de um roteador é configurada com um endereço IP e uma máscara de sub-rede, a interface se torna um host na rede acoplada. O endereço de rede e a máscara de sub-rede da interface, além do tipo de interface e o número, são inseridos na tabela de roteamento como uma rede conectada diretamente. Quando um roteador encaminha um pacote para um host, como um servidor Web, o host está na mesma rede da rede conectada diretamente de um roteador.
Uma rede remota é uma rede que não está conectada diretamente ao roteador. Em outras palavras, uma rede remota é uma rede que só pode ser alcançada enviando-se o pacote para outro roteador. As redes remotas são adicionadas à tabela de roteamento usando um protocolo de roteamento dinâmico ou configurando rotas estáticas. Rotas dinâmicas são rotas para redes remotas que foram aprendidas automaticamente pelo roteador, usando um protocolo de roteamento dinâmico. Rotas estáticas são rotas para redes configuradas manualmente por um administrador de rede.
Nota: A tabela de roteamento com suas redes conectadas diretamente, as rotas estáticas e as rotas dinâmicas serão apresentadas nas seções a seguir e abordadas com mais detalhes ao longo deste curso.
As seguintes analogias podem ajudar a esclarecer o conceito de rotas conectadas, estáticas e dinâmicas:
Uma tabela de roteamento é um arquivo de dados na RAM usada para armazenar informações de rota sobre redes conectadas diretamente e remotas. A tabela de roteamento contém associações de rede/próximo salto. Essas associações informam a um roteador que, em termos ideais, um determinado destino pode ser alcançado enviando-se o pacote para um roteador específico que representa o "próximo salto" a caminho do destino final. A associação de próximo salto também pode ser a interface de saída para o destino final.
A associação rede/interface de saída também pode representar o endereço de rede de destino do pacote IP. Essa associação ocorre nas redes do roteador conectadas diretamente.
Uma rede conectada diretamente é uma rede acoplada diretamente a uma das interfaces do roteador. Quando a interface de um roteador é configurada com um endereço IP e uma máscara de sub-rede, a interface se torna um host na rede acoplada. O endereço de rede e a máscara de sub-rede da interface, além do tipo de interface e o número, são inseridos na tabela de roteamento como uma rede conectada diretamente. Quando um roteador encaminha um pacote para um host, como um servidor Web, o host está na mesma rede da rede conectada diretamente de um roteador.
Uma rede remota é uma rede que não está conectada diretamente ao roteador. Em outras palavras, uma rede remota é uma rede que só pode ser alcançada enviando-se o pacote para outro roteador. As redes remotas são adicionadas à tabela de roteamento usando um protocolo de roteamento dinâmico ou configurando rotas estáticas. Rotas dinâmicas são rotas para redes remotas que foram aprendidas automaticamente pelo roteador, usando um protocolo de roteamento dinâmico. Rotas estáticas são rotas para redes configuradas manualmente por um administrador de rede.
Nota: A tabela de roteamento com suas redes conectadas diretamente, as rotas estáticas e as rotas dinâmicas serão apresentadas nas seções a seguir e abordadas com mais detalhes ao longo deste curso.
As seguintes analogias podem ajudar a esclarecer o conceito de rotas conectadas, estáticas e dinâmicas:
- Rotas conectadas diretamente – Para visitar um vizinho, você só precisa descer a rua onde mora. Esse caminho é semelhante a uma rota conectada diretamente porque o "destino" está disponível diretamente por meio da "interface conectada", a rua.
- Rotas estáticos – Um trem usa a mesma ferrovia sempre para uma rota especificada. Esse caminho é semelhante a uma rota estática porque o caminho para o destino é sempre o mesmo.
- Rotas dinâmicas – Ao dirigir um carro, você pode escolher um caminho diferente "dinamicamente" com base no tráfego, no tempo ou em outras condições. Esse caminho é semelhante a uma rota dinâmica porque você pode escolher um novo caminho em muitos pontos diferentes para o destino ao longo do caminho.
Os protocolos de roteamento do vetor de distância
incluem RIP, IGRP e EIGRP.
RIP
O protocolo de
informações de roteamento (RIP, Routing Information Protocol) foi
especificado
originalmente em RFC 1058. Suas principais características são:
·
A métrica
usada para a seleção de caminhos é a contagem de saltos.
·
Se a contagem
de saltos de uma rede for maior do que 15, o RIP não poderá fornecer uma rota a
essa rede.
·
Por padrão,
as atualizações de roteamento são broadcast ou multicast a cada 30 segundos.
IGRP
O protocolo de roteamento
de gateway interior (IGRP, Interior Gateway Routing Protocol) é um protocolo
proprietário desenvolvido pela Cisco. As principais características de design
do IGRP são:
·
São usadas
largura de banda, atraso, carga e confiabilidade para criar uma métrica
composta.
·
Por padrão,
as atualizações de roteamento são difundidas a cada 90 segundos.
O IGRP é o antecessor do
EIGRP e já está obsoleto
EIGRP
O IGRP aprimorado (EIGRP, Enhanced IGRP) é um
protocolo de roteamento do
vetor de distância de propriedade da cisco. As
principais características do
EIGRP são:
·
Ele pode fazer o balanceamento de carga de custo
desigual.
·
Usa Algoritmo de atualização por broadcast (DUAL)
para calcular o caminho mais curto.
·
Não há nenhuma atualização periódica, ao contrário
do RIP e do IGRP. As
·
atualizações de roteamento são enviadas quando há
uma mudança na topologia.
O algoritmo de roteamento tem de convergir
rapidamente, e convergir para um estado correto.
Por exemplo, quando acontece alguma modificação na
topologia da rede, as tabelas de roteamento de alguns roteadores apresentarão
uma informação errada. As tabelas deverão ser rapidamente corrigidas pelo
algoritmo, por isso a necessidade de rápida convergência. No momento em que
todos os roteadores da rede estiverem com suas tabelas certas, diz-se que o
algoritmo convergiu. Quanto mais rápido for este processo, melhor
Algoritmo de Vetor de Distância
Distance Vector Algorithm
É
bastante simples, baseia-se na distância entre dois pontos. Esta distância
refere-se ao número de Gateways (ou número de roteadores) existentes na rota
utilizada, sendo medida em Hops. Denominamos Hop a passagem de um datagrama por
cada gateway (ou roteador). O roteador apresenta em sua tabela a rota para os
roteadores vizinhos. No início, a tabela de roteamento de um gateway apresenta apenas
os endereços das redes diretamente conectadas a ele, sendo a distância igual a
zero. Em intervalos de tempo regulares o roteador envia cópias de toda a sua
tabela de rotas para, e somente para, os seus vizinhos (os gateways que são
alcançados diretamente), sendo feito assim a atualização das tabelas. Após
algum tempo os diversos roteadores da rede convergem (ficam com as suas tabelas
completas e atualizadas). As tabelas apresentam o endereço destino, a métrica,
e o próximo roteador para onde a mensagem deve ser enviada. Exige menos
recursos de memória e processamento do que o
algoritmo
de Estado do Enlace. Apresenta convergência mais lenta e alguns problemas
enquanto o algoritmo não se estabilizou. A grande desvantagem deste algoritmo
está no fato de não ser adaptado para redes extensas, pois quando cresce o
número de sub-redes, cresce consequentemente o tamanho das tabelas de roteamento,
aumentando o tráfego gerado exclusivamente para a manutenção das próprias
tabelas.
Algoritmo de Estado do Enlace
Link State Algorithm
Com este
algoritmo, ao invés de uma tabela, cadaGateway
mantém um
mapa da topologia da rede. A tarefa de um gateway
é:
testar
inicialmente a possibilidade de comunicação com os gateways
diretamente
conectados a ele (descobrir quem são os vizinhos e qual o estado do
enlace
dos vizinhos (upou down), medir os custos associados aos diversos enlaces que
possui e divulgar as informações para todos os outros gateways
(roteadores)
da rede. Desta forma, o algoritmo constrói um mapa completo da
rede. O
próximo passo é constrói o melhor caminho para cada
roteador
da rede, utilizando o algoritmo de Dijkstra. A grande vantagem do algoritmo
reside no fato das mensagens enviadas serem pequenas, o que evita um volume de
tráfego desnecessário na rede.
Tipos de Protocolos de Roteamento
IGP (interior gateway protocol) - São utilizados para
realizar
o roteamento dentro de um Sistema Autônomo.
Protocolos
do tipo igp (interior gateway protocol)
RIP
(Routing
Information Protocol)
IGRP
(Interior
Gateway Routing Protocol)
Enhanced IGRP
OSPF
(Open Shortest Path First)
IS-IS
(Intermediate
System-to-Intermediate System)
EGP (exterior gateway protocol) - São utilizados para
realizar
o roteamento entre Sistemas Autônomos
diferentes.
Protocolos do tipo egp (exterior gateway
protocol)
EGP (Exterior Gateway Protocol)
BGP
(Border Gateway Protocol)